Eu queria mesmo era abraçar o mundo, perder o fôlego e o bom-senso (por infinitos cinco minutos...).
Como é bom gozar de pequenos e singulares fragmentos de vida, motivados pela inquietude e pela dúvida. Estas, no final das contas, motivam e constroem mais do que qualquer certeza.
Mas as malditas certezas tentam me cegar: através de falsos pilares, elas propõem edificar conceitos monumentais, naturalizados, banalizados... E, no fim desse processo, eu perco a singularidade. Não quero perdê-la, não quero que os anos levem a dúvida, a revolta
.
.
.
E saio pelo corredor e beijo aquele desconhecido de alguns anos... Em silêncio
.
.
.
Convenço-me cada vez mais que o conceito de certo é demasiado restrito e volátil.